O PPS de Roberto Freire (ao centro) tem tratado a candidatura de Sivaldo Albino direto com as lideranças do PSB |
Entra na reta final as articulações para se compor as coligações das chapas proporcionais para Deputado Estadual e Deputado Federal. As coligações para Deputado Federal devem ficar definidas nos chapões da Frente Popular (PSB, PP, PR, PSDB, PMDB, PPS, etc) e do PTB (com PT e aliados), e à parte o G6 composto pelos partidos (PHS, PRTB, PSL, PRP, PTdoB e PSDC).
Já para Deputado Estadual deverá acontecer também dois chapões um da Frente Popular e outro do PTB/PT, e o G6 deve se dividir em duas "chapinhas", recebendo o PPS que coliga com o PHS e o PSL, e ainda pode receber o PSDC, com a perspectiva de eleger 3 ou 4 estaduais. As previsões é quem tiver entre 23 à 25 mil votos estará eleito nessa coligação, pois não tem atuais deputados nem lideranças com grandes fontes de votos, equilibrando a disputa neste patamar entre 20 e 25 mil votos.
A formação das chapinhas é uma forma de garantir que candidatos com menores densidades eleitorais, de partidos menores, também tenham chance no pleito, marcando sua representatividade, fugindo dos nomes mais fortes, como deputados que buscam as reeleições e que já têm grandes estruturas de campanha montadas. Imagina-se que o chapão da frente popular deva fazer mais de 35 deputados estaduais, mas a concorrência é enorme e para se eleger o candidato precisaria ter mais de 45 mil votos. Claro, são previsões, que aumentaram com a diminuição de uma vaga na ALEPE (e outra no Congresso Nacional).
O vereador Sivaldo Albino, que deve confirmar sua candidatura nos próximos dias, deve estar na chapinha junto com seu partido, o PPS, com a possibilidade de se eleger com menos 25 mil votos. Neste momento, Sivaldo tem três grandes possibilidades de dobradinha: Tadeu Alencar (ex-Chefe da Casa Civil), Fernando Monteiro (sobrinho de Zé Múcio) e Raul Jungmann (aliado histórico do vereador).
O chapão do PTB/PT tem menos candidatos competitivos que a frente popular que tem hoje uma maioria esmagadora na Assembleia Legislativa, entretanto também não será fácil na aliança trabalhista, e se imagina necessários 40 mil votos para se eleger deputado.
No Partido Solidariedade, Gersinho Filho, tem contas parecidas com a de Sivaldo Albino, precisando de mais de 20 mil votos para entrar na briga, 23 mil para estar bem e 25 mil para se garantir.