Dois constrangimentos no jogo do Brasil estão sendo criticados pela população. A vaia e as ofensas à Presidenta Dilma. A agressão com palavrões por parte da torcida mostraram a falta de educação daquelas pessoas e consequentemente de todos nós, pela falta de respeito. Era o momento para aquilo? O mundo todo com os olhos no Brasil.
Por mais que tenhamos críticas à administração pública, creio que não será desta forma que se deva demonstrar o descontentamento. Aquelas pessoas não representavam o povo brasileiro, somente uma parcela paulista endinheirada que não se vê contemplada.
Outra situação constrangedora é a simulação de um penalty. Vale a pena ganhar enganando? É assim que o país quer ser visto no futebol? Parece que todo jogo agora os brasileiros se jogam, torcem de dor, simulam faltas e penaltys para vencer partidas pelos erros dos juízes? Quem deve ser criticado, o juiz que deu o penalty ou o jogador que o enganou? Neymar tem aprendido isto rapidamente na Europa, onde este tipo de atitude antidesportiva e desrespeitosa com torcidas, times, seleções, imprensa e todos que valorizam o esporte tem sido repreendido! Imagina na Copa onde se envolve nações, povos.
São miçhares de profissionais que trabalham jogadas, esquemas táticos, escolhem os melhores jogadores. Milhares de patrocinadores, centenas de órgãos de imprensa, bilhões de telespectadores.
Para no final um jogador se jogar na área, ludibriando o espetáculo. Isto é novo no futebol, e é o Brasil que está implantando. Ser bom ator tem sido tão importante quanto ser um bom jogador com habilidade.
Sinceramente, os croatas têm razão de reclamar, e nós precisamos rediscutir esta situação em nosso futebol da malandragem, pois não era bem isso que queria dizer o jeitinho brasileiro de Garrincha e Pelé. A malandragem destes ídolos era dentro da regra do jogo.