Foram divulgados, na tarde desta quinta-feira (31), os quatro livros vencedores do 2º Prêmio Pernambuco de Literatura, promovido pelo Governo de Pernambuco, Fundarpe e Cepe. O maior prêmio, no valor de R$ 20 mil, ficou com o romance "Ascenção e Queda", de Wander Shirukaya (Itambé, Zona da Mata). Também receberam prêmios de R$ 5 mil o livro de poesias "Rinoceronte Dromedário", de Hélder Hérik (Garanhuns, Agreste),o romance "Associação Robert Walser para sósias anônimos", de Tadeu de Melo Sarmento (Recife) e o livro de contos "Dois nós na gravata", de Rômulo César Lapenda Rodrigues de Melo (Recife).
Além da premiação em dinheiro, cada autor terá o livro publicado pela Cepe, em uma edição de mil exemplares, no primeiro semestre de 2015. "Como escritor, sei como é difícil conseguir uma edição de qualidade, e esse prêmio abre as portas para que autores iniciantes façam uma bela estreia, com grande qualidade gráfica, artesanal, industrial, visualmente bonita", comentou o superintendente de produção editorial da Cepe, Marco Polo Guimarães.
Nesta segunda edição, foram inscritos 155 obras, de 134 cidades. O julgamento dos livros foi em duas etapas. A primeira selecionou 20 obras, das quais foram escolhidos os vencedores, no segundo momento.
Fonte: Diário de Pernambuco
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AGORA COMIGO: Em um momento em que Garanhuns anuncia mais um Festival Literário, é uma pena o município não contar com seu sistema de incentivo à cultura funcionando, não cumprindo assim sua obrigação de fomentar a produção cultural.
Precisamos ter nossa Lei de Incentivo funcionando, o Conselho Municipal de Cultura, com o Fundo Municipal, aliás, toda a cadeia do sistema.
Temos grandes escritores, alguns ansiando em lançar seu primeiro livro, grandes dramaturgos, atores, produtores teatrais, grandes músicos, grandes artistas plásticos, arte-educadores... E ainda a galera do áudio-visual, fotógrafos, videodocumentaristas, etc.
O prêmio de Helder Herik é um chamamento para a produção, e que seu exemplo, junto a Mário Rodrigues, Nivaldo Tenório, Cláudio Gonçalves, e outros conterrâneos que vão escrevendo nossas histórias em suas páginas, sirva para acordar os artistas e o poder público.