Nos últimos dias, os dois principais candidatos a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), intensificaram a campanha nas regiões onde as pesquisas mostram que estão atrás do adversário.
O PSB está vencendo na região metropolitana, principalmente Recife, e perde no Sertão. Foi pra lá que Paulo foi esta semana, fazendo grandes caminhadas, carreatas e encontros políticos.
Armando vence no Sertão, mas no Recife já está 20% atrás de Paulo, por isto, o foco tem sido lá, mesmo quando vem ao interior do estado, seus aliados que compõem a chapa, Paulo Rubem (vice) e João Paulo (senador), ficam com a incumbência de agenda na região metropolitana, onde têm mais inserção.
Foi isto que aconteceu neste sábado, quando Armando e seu companheiro de senado, Humberto Costa, lideraram uma grande caminhada em Garanhuns, sem a presença de João Paulo e Paulo Rubem. O candidato ao Senado da coligação 'Pernambuco Vai Mais Longe' realizou caminhadas em Jardim Atlântico e na Ilha de Santana, em Olinda. À noite, o petista participou de mini carreata e caminhada nas comunidades de Alto José do Pinho e Mangabeira, em Casa Amarela, zona Norte do Recife.
A conquista da liderança nas pesquisas sobre a sucessão estadual não diminuiu o ritmo das atividades comandadas por Paulo Câmara. Muito pelo contrário, o socialista intensificou a sua caminhada rumo ao Palácio do Campo das Princesas. Somente na sexta-feira (12), o postulante da Frente Popular ao Governo do Estado realizou eventos em oito municípios dos Sertões do São Francisco e de Itaparica.
Ao longo de sua jornada sertaneja, Paulo Câmara percorreu, junto com seu companheiro de chapa Fernando Bezerra Coelho (PSB/senador), os municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Orocó, Belém de São Francisco, Santa Maria da Boa Vista, Itacuruba, Petrolândia e Jatobá.
Curiosamente, os candidatos ao senado dos dois grupos adversários, são das regiões onde os postulantes ao governo estão atrás nas pesquisas. João Paulo na capital, e Fernando Bezerra do alto sertão.
A ideia é relativamente a mesma para os candidatos, crescer onde o opositor é mais forte e segurar os votos onde mantém a liderança.
A ideia é relativamente a mesma para os candidatos, crescer onde o opositor é mais forte e segurar os votos onde mantém a liderança.