Com sinalizações vindas de representantes do governo de que gostaria de se reaproximar de antigos aliados, em especial o PSB, o presidente eleito do partido socialista, Carlos Siqueira, antecipou o entendimento de que a legenda deve mesmo continuar na oposição "pois foi assim que se colocou durante a eleição, com críticas ao atual governo. Estávamos no outro palanque defendendo mudanças".
O então presidente do PSB Eduardo Campos, rompeu com Dilma reclamando justamente desta falta de diálogo, e da distância que Dilma dirigia o país sem ouvir nem se importar com o clamor da sociedade por mudanças. Eduardo eximia Lula de alguma culpa, enaltecendo seu governo, mas criticando duramente a forma de governar da presidente. O próprio Lula reclamava não estar sendo ouvido, imagina então os pobres mortais.
Perguntado se não considerava uma traição deixar o governo que esteve lá por 11 anos, Eduardo diminuiu para menos de três, pois aprovava e defendia o governo Lula, quanto a Dilma, dizia que ninguém é condenado a apoiar um governo que já não mais acredita.
É neste sentido que Carlos Siqueira levará o partido, inclusive com o forte apoio da legenda socialista em Pernambuco.
O PSB aumentou sua bancada federal, subiu de 24 deputados para 34, é hoje a sexta maior representação partidária, e caso se fundisse ao PMN, PHS e PPS, seria a terceira força do Congresso, mas sobre isto a gente fala depois.
Nos pontos criticados, Eduardo estava certo, pois viraram os motes da segunda gestão de Dilma.
O PSB terá papel chave no país, tanto no cotidiano político quanto nas estratégias para 2018, e sabe disso. O quadro é um com Lula, é outro sem ele. Os socialistas não precisam e nem devem se precipitar.
Continuo na próxima postagem.
Continuo na próxima postagem.