O PMDB é o maior partido do Brasil, e é também é um partido partido. Depois da redemocratização, sempre esteve ao lado de quem governa, mas tem em suas fileiras quem defenda o protagonismo da legenda em nível nacional e o retorno aos princípios ideológicos. Divergem do fisiologismo, mas não rompem, pela estrutura que o partido oferece.
Agora, mesmo com a vice-presidência e comandando as duas casas legislativas (e talvez por isto) percebe-se que o PMDB quer mais, inclusive lançar candidato a presidente em 2018. Esta tese já foi defendida pelo novo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e agora pelo Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que se antecipa e cita Eduardo Paes, prefeito do Rio, para ser o candidato do partido.
Esta cantilena é antiga e já fez coro em setores do partido, principalmente entre os que divergem da aliança com o PT, mas passa toda vez que se aproxima a eleição e o Partido dos Trabalhadores oferece os cargos no governo. É só contar as cadeiras nos ministérios e outras nos escalões não tão menos importantes.
Com o PMDB, não dá pra levar a sério, a menos que a ala que pode enfrentar Dilma, Temer e Renan, cresça e apareça.
E se o candidato do PT for Lula, o PMDB não faz nem zuada.
Ah! Ainda tem a questão do impeachment, se avançar, o que é muito difícil, Temer herda o trono, contanto que já tenha sido percorrido a metade do mandato, se não, tem nova eleição. Por isso, o PMDB prefere ficar comendo pelas beiradas.
Ah! Ainda tem a questão do impeachment, se avançar, o que é muito difícil, Temer herda o trono, contanto que já tenha sido percorrido a metade do mandato, se não, tem nova eleição. Por isso, o PMDB prefere ficar comendo pelas beiradas.