No próximo domingo as ruas das principais cidades do país estarão tomadas por manifestantes pedindo o impeachment da Presidente Dilma. Serão milhares de pessoas, e a repercussão será internacional.
Depois de investigações, processos, derrotas no Congresso, e tudo mais, ver o povo nas ruas será mais um abalo para o Governo, que nem começou direito, mas que paga o preço da continuidade, tanto das pessoas que governam quanto da corrupção instalada.
O Impeachment virou assunto obrigatório e embora os governistas acusem que seja um golpe ou a continuação da eleição, com um terceiro turno, na verdade temos até agora um processo de investigação sobre crimes tipificados em nosso Código Penal, que recebeu o nome de Petrolão, desvios bilionários da maior empresa pública do país, que precisa ser punido, e que se ficar comprovado que os desvios beneficiaram de alguma forma a Presidente Dilma, até mesmo sua campanha eleitoral, ele passa a ser possível e necessário, pois contaminou o processo de escolha.
E aí não adianta acusar FHC, Aécio, Crise Intenacional, Seca em São Paulo, Derrota do Corinthians...
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Os jornais afirmam que Dilma foi citada 11 vezes nos depoimentos da investigação Lava-Jato, e o Procurador-Geral da República não pediu que fosse aberta investigação contra a chefe do Poder Executivo porque não se acha competente (no termo jurídico, de não se achar a autoridade para investigar o caso) para isto, deixando a cargo do STF.
Se as investigações em curso comprovarem que o tesoureiro do PT, que recebeu propina, usou deste dinheiro para a campanha da presidente, estará comprovada a ilicitude, que dará materialidade para o impeachment.
O povo nas ruas servirá para cobrar que as investigações prossigam, e também para desacreditar o governo, que terá mais dificuldades em corromper deputados.
Outro fato, é que o PT e o Governo continuam afirmando que somente os derrotados da eleição e a elite estão se manifestando, mas a desaprovação a Dilma e o governo estão chegando à casa dos 90%. Se não fizerem a leitura correta desta realidade, depois será tarde demais.
Dilma está encontrando dificuldades até onde o PT sempre dominou, trabalhadores e estudantes. Sem esta base, será muito difícil superar esta fase.