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Conscientemente, Dilma quis ter seu próprio governo, e afastou nomes ligados ao ex-presidente Lula. como Alexandre Padilha, Gilberto Carvalho, Henrique Meirelles, são alguns que Lula gostaria de ver no Planalto, mas Dilma achou que estava pronta para governar sozinha. Autoridades como Graça Foster, Pepe Vargas, Mercadante, são de Dilma.
Vejam o resultado.
Lula só foi chamado para apagar o incêndio, e claro, bateu na mesa. Está vendo o governo perder o bonde da história e levando o PT junto.
Vejam que muita gente consegue separar Lula de Dilma. Vou dar alguns exemplos recentes. Eduardo Campos montou sua estratégia para chegar à presidência baseado em mostrar que Dilma desandou o país herdado de Lula. Marina usou, em menor proporção, este mesmo discurso. E até dentro do governo, com a saída de Marta Suplicy. A crítica foi personalizada.
O governo está dividido, aliás, multiplamente, no maior condomínio político do mundo.
O receio dos Lulistas é que Dilma esteja jogando a eleição de 2018 na lata do lixo, pois Lula tinha, e ainda tem, todas as condições de vencer a disputa com facilidade, mas se o governo continuar do jeito que está, com os índices de rejeição na estratosfera e a repulsa ao PT subindo junto, coloca em risco o projeto governista. Em São Paulo está no teto, e agora até o Nordeste, rincão petista, a rejeição acendeu a luz vermelha.
Dilma queria ter o comando absoluto, e hoje está mais dependente do que nunca, do PT, de Lula e do PMDB, que gosta de cobrar caro, caríssimo, por este apoio.