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Lagoa do Ouro anunciou o ADM&TEC – Instituto de Administração e Tecnologia como empresa organizadora do seu concurso, mas precisou que a prefeitura firmasse Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), comprometendo-se a realizar o certame para provimento de cargos de servidores efetivos em substituição aos funcionários temporários. Em levantamento feito pela Promotoria de Justiça da cidade constatou-se a existência de um elevado número de contratações temporárias no Poder Executivo Municipal. Para completar a irregularidade, tais contratados permaneciam nas funções durante períodos superiores aos permitidos em Lei.
Segundo o TAC, durante o período de validade do processo seletivo – que será de dois anos após sua homologação, prorrogável por outro igual período – a administração pública não poderá contratar qualquer pessoa para preenchimento dos cargos contemplados na seleção. A atuação do MPPE faz parte do Projeto Admissão Legal. A informação é do Diário Oficial do Estado último sábado (28).
Em Garanhuns, Lagoa do Ouro ou qualquer outro município, as chamadas contratações, que substituem concursados, são usadas para abrigar correligionários e fazer politica. Dá para fiscalizar e aumentar a quantidade de concursados em cargos que a lei exige, mas não vai mudar drasticamente o quadro, quem quer que seja o prefeito, de qualquer município.
Os concursos estão sendo feitos apenas para cumprir a exigência, não fosse por isto, não precisaria a atuação dos Promotores de Justiça.