Há dois dias atrás, li no site da UOL um artigo de eminente Mestra paulista que motivou-me a escrever essa carta, omitindo seu nome, por duas razões: 1. Não tenho qualquer intenção de estabelecer polêmica com quer que seja e 2. Não tenho estatura científica para debater com mestres e doutores, sobre qualquer assunto.
CRISE POLÍTICA OU ECONÔMICA
Professora: Desculpe o atrevimento, pois não tenho mestrado, nem doutorado e apenas VIVERADO. Não conheço a questão através dos livros, mas sim por tê-la vivido. Participei, com militância ativa, de todas as crises vividas no Brasil desde 1945 e sou testemunha e observador da origem e natureza de todas elas. O seu equívoco, mestra, é confundir a natureza das crises ao comparar 1964 com 2015.
Em 64, vivíamos a partição radical do mundo em dois blocos hegemônicos. Só existiam "democratas" de um lado e "comunistas" do outro. A pequena e insignificante (economicamente!) Cuba pagou 50 anos o preço intolerável de pretender-se fora do alcance do maniqueísmo. A questão era exclusivamente de natureza política, tanto que assistimos logo depois a "descoberta pressurosa" da China pelas grandes empresas multinacionais, com um mercado consumidor de mais de um bilhão de habitantes e essa circunstância eliminou, de pronto, qualquer veleidade ideológica.
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