Parte considerável do PMDB já se movimenta abertamente para a mudança do governo, tirando Dilma e colocando o vice, Michel Temer, do partido, na cadeira de presidente. Para isto, tem buscado garantir a governabilidade, no que seria um governo de coalizão nacional, ou seja, com o apoio do máximo de partidos para tirar o país do cenário de crise e recessão.
O PSDB até apoia, mas precisa ter certeza que o PMDB pensa realmente no projeto, pois o histórico fisiologista do partido pode levar a uma reviravolta sempre que o governo abre o cofre.
Com os partidos menores não teria dificuldade. A maioria deles são governo, quem quer que esteja no governo.
Com os partidos menores não teria dificuldade. A maioria deles são governo, quem quer que esteja no governo.
Três possibilidades batem na porta para a queda de Dilma. No TSE, as contas da campanha estão para ser rejeitadas. No TCU, as pedaladas fiscais podem decretar o crime de Responsabilidade Fiscal da presidente. E as investigações da Lava-Jato seguem para comprovar dinheiro de propina da campanha de Dilma.
A questão agora é se o vice Michel Temer cairia junto, a depender do processo que fosse levado a cabo. O lobista Fernando Baiano, operador do PMDB no Petrolão, responsável pelo desvio de centenas de milhares de reais, já adiantou que vai colocar Temer na delação que já aceitou fazer.
A movimentação de Temer após deixar a articulação política do governo, parece estar fazendo a sua própria articulação política. Reuniões nas noites, particulares, apontam para discutir uma conjuntura longe da mídia e dos gabinetes. O que seria?