Nova pesquisa mostra que a avaliação do Governo de Dilma Rousseff é a pior desde a Era Collor, mesmo no momento do impeachment do alagoano carioca.
Com a economia em queda, retração de empregos, sub-avaliação pelas agências internacionais, operação Lava Jato batendo na porta e em guerra com o Congresso Nacional, o Governo tenta se segurar, mas não está fácil.
O PDT anunciou a saída do bloco governista, dificultando ainda mais o que já era complicado. O PTB manifestou novamente sua condição de independência, que embora já existisse, serviu para indicar aos seus filiados o caminho a tomar. O PMDB cobra de Temer um rompimento.
Seria o fim antecipado.
Michel Temer tenta na articulação política atrair lideranças para um Pacto Nacional. Tem conversado até com nomes como José Serra, e buscado apaziguar os desencontros petistas com Renan Calheiros. Nada fácil. Mas nem Temer é unanimidade. Sofre com o fogo amigo governista.
Renan e Eduardo Cunha caminham para levar o impeachment de Dilma adiante no Congresso.
Diante deste quadro, Michel Temer chegou a afirmar que a situação é grave, e que o país precisa de uma liderança que aponte para o Pacto Nacional, deixando claro que não tem forças para isto e nem reconhece mais na presidente a liderança que possa unificar o país neste momento. Nem Lula, que agora está mais preocupado consigo que com Dilma.
Enquanto isso, a manifestação do dia 16, que promete tomar as ruas do país, pode ser o estopim de uma, cada vez mais possível, queda do governo.
Para garantir a reeleição, não foram tomadas medidas necessárias, e a economia desandou, botando a perder conquistas recentes, revelando um país muito diferente da propaganda. E pra completar, a corrupção instalada em praticamente todas as esferas do poder, suas instituições mais endinheiradas, colocaram o país fora dos trilhos, fazendo a população pagar caro pelos desmandos e desvios.
Não tá fácil pra ninguém, companheiro!
O Rio Grande do Sul já está atrasando salários e parcelando pra poder pagar. Outros estados também estão em crise financeira: Sergipe, Paraná, São Paulo, Minas... Pernambuco.
E a impressão é que a crise só está começando.