A reunião dos Ministros com Dilma no final de semana teve alguns grandes assuntos; cortes no orçamento dos ministérios, avaliação econômica após o revés da S&P esta semana, análise do Congresso Nacional quanto ao apoio ao Governo, e claro, aumento de impostos.
O Governo Federal precisa fechar as contas, e para isto precisa diminuir as despesas e aumentar a receita. Como todo pai de família. Aliás, Dilma também tem o receio neste momento de ser demitida.
Com o arrocho, estados e municípios também estão na pindaíba. Tem estado atrasando e parcelando salários. A dificuldade é quase generalizada.
PERNAMBUCO
O governador Paulo Câmara também já apontou pelo equilíbrio das contas com o enxugamento das despesas, com novos cortes no orçamento do estado e o aumento de impostos estaduais. Até agora o estado conseguiu chegar, atrasando fornecedores e contratos, mas conseguiu. O problema é daqui pra frente, em 2016 o bicho pega e se não planejar agora, pode ficar mais complicado.
AGRESTE
Os municípios também devem fazer suas partes. Muitas das prefeituras da região vivem exclusivamente dos repasses da União, principalmente FPM. Um problema é que ao longo dos últimos anos, a União concedeu benefícios fiscais que tiraram receitas das prefeituras, e muito da verba que chega é vinculada, ou seja, já tem o direcionamento de sua aplicação, principalmente saúde e educação.
Para fazer alguma coisa diferente, prefeitos precisam mendigar em gabinetes de deputados e vagar entre ministérios em busca de verba para isto e aquilo.
CORTAR DESPESAS
Mas os municípios também precisam fazer suas partes, cortar despesas e contratos supérfluos. No mundo atual não dá mais para empregar amigos e pagar com dinheiro público para não se fazer nada, quando a população espera melhores serviços e ações. Não dá mais para ter centenas de contratados somente pelo laço político. Não dá para não cobrar IPTU, ISS e outros impostos municipais, como acontece em diversos municípios do Agreste.
Cada prefeitura precisa pensar em melhorar sua arrecadação, a médio e longo prazo, para no futuro ter mais independência do Governo Federal.
Neste sentido, a Codeam estará reunindo prefeitos da região para debater a Crise Econômica, e buscar meios de superá-la.
Cada um tem que fazer sua parte.