A falta de iluminação pública em bairros de Garanhuns tem sido uma constante reclamação nas redes sociais e na Rádio Jornal, principalmente, onde tem servido inclusive para chamar a atenção para o profissional que faz esta manutenção, que já está virando promoção pessoal, com possível futuro político, trata-se de Bruno da Luz (já ganhou nome popular). As pessoas ligam para reclamar e solicitar a colocação ou reposição de lâmpadas, e o Bruno é chamado como o super-heroi que vai resolver o problema. Virou uma das atrações da Ronda Policial, em constante contato com Eduardo Peixoto. E o Bruno está certo, está fazendo a parte dele, e a população atendida agradece.
O que está errado é o fluxo de atendimento à população. A manutenção é responsabilidade da prefeitura, que deveria ter maior atenção às áreas mais afastadas, e não esperar o reclame da população. Na maioria das vezes, a prefeitura só age depois que é feita a reclamação, seja no Facebook, Blogs ou Rádios da cidade. O que era para ser exceção, virou a regra.
É bom lembrar que a prefeitura está tendo superávit mensalmente no recolhimento da taxa de iluminação pública, ou seja, arrecadando mais do que paga à CELPE. Esta questão é objeto de investigação no Ministério Público.
Cohab III, Brahma, Arco-Íris, Parque Fênix, Jardim Petrópolis, Heliópolis, são bairros que constantemente estão solicitando serviços de iluminação pública, na maioria das vezes acompanhados de fotos do breu da noite, com vários postes apagados. Já tratamos disto várias vezes aqui no blog.
A falta de informação, e os meios de contatos também levam as pessoas a buscarem os meios de comunicação como as redes sociais e as rádios para pedirem ajuda, pois ninguém sabe onde, nem a quem recorrer. Fica a impressão que a prefeitura não quer receber esta demanda direta, que seria enorme. Então é melhor estar atendendo a quem reclama na imprensa.
A mais recente delas é feita pelos moradores do novo conjunto residencial abaixo da Brahma (José Maria Dourado), cujo acesso é uma escuridão só.
É bom lembrar que a periferia da cidade está pagando alta taxa de iluminação pública, e nem está cobrando a instalação das lâmpadas de LED, apenas não quer ver suas ruas na completa escuridão.