Em Lajedo, o Hospital Municipal Maria da Penha tem atendido como se fosse regional. Com a crise na saúde pública, várias cidades estão enfrentando sérias dificuldades, o que tem acarretado na falta de médicos plantonistas nos hospitais do Agreste Meridional.
Diante deste cenário relatado, a saída para as cidades que estão nessa situação é recorrer ao hospital Maria da Penha em Lajedo, cidade que desponta como umas das que têm melhores serviço de saúde à população atualmente. As informações são da Assessoria de Imprensa do município.
Com uma média, em 2015, de 299 atendimentos por dia, o que daria 8.970 atendimentos por mês, Lajedo fechou o primeiro mês deste ano com números ainda mais alarmantes. Só em janeiro o hospital municipal atendeu 12.170 pacientes, cerca de 40% a mais do que a média do ano passado, a maioria com suspeita de terem contraído o vírus da dengue, zika ou chikungunya.
Para se ter uma ideia deste quadro, levantamentos do hospital lajedense comprovam que o atendimento às cidades vizinhas tem sido o maior responsável pela elevação nesses números. Hoje, cerca de 35% dos pacientes são oriundos de outros municípios. Jupi, Jucati, Calçado, Ibirajuba, Cachoeirinha, Garanhuns, São Bento do Una, Jurema, São João , Caetés, Paranatama, Águas Belas e Terezinha são algumas das cidades que já tiveram pacientes atendidos na cidade em 2016, fato que tem causado outro problema para o hospital municipal que tem atuado como regional. A carga de medicamentos que daria para o consumo interno por cerca de 40 dias tem se esgotado em apenas 10, o que ocasiona num grande prejuízo ao município que precisa repor essa carência com recursos próprios, cada vez mais escassos em razão da crise financeira e dos frequentes cortes no repasse do FPM.
Para conseguir atender toda a demanda de Lajedo e das cidades vizinhas, o município conta com o apoio de 29 médicos que atuam entre o hospital municipal Maria da Penha e os oito postos de saúde da cidade. No hospital, de dois a três médicos atendem diariamente em regime de plantão e ambulatório.
Segundo a assessoria, ainda tem outra questão, muitos dos usuários não fornecem o endereço correto, com receio de dizer que é de outra cidade, e não ter o atendimento.