Confira o áudio do Programa Geraldo Freire: Rádio Jornal Recife
Prefeitos de Afogados da Ingazeira, Caruaru e Garanhuns participaram do debate Foto: Rádio Jornal |
Os prefeitos de três importantes cidades do interior falam dos desafios da gestão, crise econômica e política e o que aguardam para este ano eleitoral. Geraldo Freire recebeu no Debate da Super Manhã, desta terça-feira (22), os prefeitos José Queiroz, Izaías Régis e José Patriota, das cidades de Caruaru, Garanhuns e Afogados da Ingazeira, respectivamente.
O encontro serviu também para que os prefeitos fizessem uma avaliação de suas gestões. Sobre a mobilidade em Caruaru, Queiroz avalia como boa. “Nós fizemos uma integração de vias de asfalto da cidade toda, dos bairros até o centro”, disse.
O prefeito falou ainda que foi implantada em Caruaru uma empresa para cuidar do transporte e da segurança, a Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra).
Sobre a crise econômica e possíveis atrasos de salário, os prefeitos falam como estão lidando com a situação. “Para nós, administradores públicos e executivos, administrarmos o servidor público é muito complicado”, comentou o prefeito Izaías Régis. “É complicado. A gente teve uma greve de três dias dos professores. Acho que vai haver greve no estado e nos municípios”, disse. “Nós não vamos poder dar aquele 11,76%. Eu já fiz todas as contas e não consegui chegar num denominador”, completou.
José Queiroz fala das greves que a cidade de Caruaru enfrentou recentemente com médicos. “Nós enfrentamos os piores momentos com greve dos professores e dos médicos”, disse. “Com os médicos nós estamos bem. Além do mais, o Sistema de Saúde mudou completamente. Esse mês de janeiro nós oferecemos 8,5% de aumento para os médicos, oferecemos 10,47% para os membros da Destra e pagamos o ajuste do salário mínimo”, completou. São quase 11 mil servidores que o quadro de Caruaru contempla.
O prefeito de Afogados da Ingazeira e também presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, fala da situação dos municípios. “A cada dia esse ente federativo vem sendo enfraquecido politicamente e economicamente”, disse. “Os municípios com até 50 mil habitantes padecem mais, porque não tem nem de quem cobrar imposto”, avaliou.
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