Governo exclusivamente masculino ganhou repercussão negativa Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo |
As duas primeiras cacetadas levadas pelo Presidente Interino Michel Temer foram por duas situações de fato muito equivocadas. Acabou com o Ministério da Cultura, com o intuito de diminuir despesas no governo, unindo-o à Educação. Mas o mundo das artes caiu de pau, inclusive embaraçando o novo ministro Mendonça Filho.
O segundo problema, e não necessariamente nesta ordem, foi não ter convocado uma mulher sequer para qualquer que fosse o ministério. Não tem uma mulher ministra no Governo Temer.
O presidente decidiu então resolver os dois problemas de uma só vez, vai criar uma Secretaria Nacional de Cultura ligada à Presidência da República e tem avaliado nomes femininos para comandá-la. Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e ligada ao PMDB, é uma das cotadas. O ator Stepan Nercessian, deputado carioca, havia sido sondado para assumir a pasta, mas foi preterido pela necessidade do governo de ter uma representação feminina.