JORNAL A NOITE TRAZ A HECATOMBE EM SUA MANCHETE DE 04 DE FEVEREIRO DE 1917 |
A Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns e a Prefeitura Municipal realizam, na próxima terça-feira (24), às 09h, na antessala do Gabinete do prefeito Izaías Régis, no prédio do Palácio Celso Galvão, a cerimônia de apresentação da biografia dos ex-prefeitos Manoel Antônio de Azevedo Jardim, Francisco Veloso da Silveira, Argemiro Tavares de Miranda e Júlio da Silva Brasileiro, mortos na tragédia lembrada como a Hecatombe de Garanhuns.
Comissão do Centenário da Hecatombe |
HISTÓRIA
A Hecatombe ficou marcada na história do município de Garanhuns pela série de assassinatos de comerciantes e políticos, em decorrência, de acordo com historiadores, do resultado da eleição de 07 de janeiro de 1917. Entre os dias 14 e 15 daquele mês, foi quando tudo aconteceu. Sales Vilanova, opositor político, após levar um surra em Garanhuns, matou o então prefeito eleito, Júlio Brasileiro, em Recife, capital do Estado.
Este fato ensejou uma série de vinganças, que culminou com múltiplos assassinatos dentro da cadeia pública, onde personalidades do município buscaram a segurança da polícia, pois era público que jagunços vinham para Garanhuns para matar os opositores de Julio Brasileiro. Os documentos mostram que mais de 15 pessoas foram mortas no período.
Personagens de uma história trágica, que deve ser lembrada, mas não enaltecida, pois marcou a sociedade local, profundamente, com repercussão sócio-política-econômica ao longo das décadas seguintes,
A Hecatombe ficou marcada na história do município de Garanhuns pela série de assassinatos de comerciantes e políticos, em decorrência, de acordo com historiadores, do resultado da eleição de 07 de janeiro de 1917. Entre os dias 14 e 15 daquele mês, foi quando tudo aconteceu. Sales Vilanova, opositor político, após levar um surra em Garanhuns, matou o então prefeito eleito, Júlio Brasileiro, em Recife, capital do Estado.
Este fato ensejou uma série de vinganças, que culminou com múltiplos assassinatos dentro da cadeia pública, onde personalidades do município buscaram a segurança da polícia, pois era público que jagunços vinham para Garanhuns para matar os opositores de Julio Brasileiro. Os documentos mostram que mais de 15 pessoas foram mortas no período.
Personagens de uma história trágica, que deve ser lembrada, mas não enaltecida, pois marcou a sociedade local, profundamente, com repercussão sócio-política-econômica ao longo das décadas seguintes,