A maioria dos bancos médios e pequenos suspendeu a aprovação de novos créditos consignados a funcionários públicos do Rio de Janeiro, Tocantins e Amapá e avalia entrar na Justiça contra esses Estados pelo fato de a parcela do pagamento do empréstimo já concedido ter sido descontada do salário do funcionário e o repasse do dinheiro não ter sido feito para o banco. O Ministério Público de Tocantins abriu inquérito para investigar o caso.
Em dificuldades financeiras, a suspeita é que os Estados estariam usando esses recursos, que envolvem cifras significativas, para equilibrar as contas. O crédito consignado destinado a funcionários públicos atingiu em maio, o último dado disponível do Banco Central, a marca recorde de R$ 170 bilhões. O crédito ao funcionalismo responde por mais da metade do saldo total do consignado (60,5%), seguido pelo concedido a aposentados e pensionistas (33%) e aos trabalhadores do setor privado (6,5%).
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