VEJA: Fake News manipula um usuário no celular |
As capas da Revista Veja desta semana e do Diário de Pernambuco deste sábado (13/01) trazem alertas para a disseminação de "Fake News", expressão utilizada mundialmente para designar as noticias mentirosas (tradução direta) que vêm sido criadas e disseminadas em todo o planeta, utilizando principalmente as Redes Sociais, com principal tráfego atualmente no Facebook e nos grupos de Whatsapp. Também em sites e blogs criados somente para proliferar mentiras.
As "Fake News" vão desde informações inexistentes de pessoas desaparecidas, mentiras sobre artistas, alertas para vendas de produtos, até a busca de influenciar eleições para Presidentes, como se suspeita tenha acontecido nos Estados Unidos, no que teria sido um grande golpe cibernético na opinião pública americana (capitaneado pela Rússia), e certamente terão um peso considerável na eleição no Brasil este ano, tanto que a Polícia Federal já tem um departamento exclusivo para cuidar disso.
O Facebook tem tentado coibir as Fake News, mas é quase impossível no formato da ferramenta atual, e tenho minhas dúvidas se de fato quer extinguir a proliferação nas notícias falsas, pois elas nascem geralmente de perfis falsos usados somente para isto, aproveitando o anonimato que as redes sociais proporcionam. Depois se alastram nos compartilhamentos de quem ingenuamente acreditou.
Se houvesse mais controle na criação dos perfis nas Redes Sociais seria mais fácil combater. Mas parece fácil para qualquer um, em qualquer lugar, criar vários, dezenas, centenas de perfis e começar a proliferar qualquer informação. Além disso, elas podem nascer em provedores de outros países de difícil análise para as autoridades que trabalham nas investigações.
Muitos criativos usam nomes que poderiam ser de jornais, sites ou blogs de notícias para dar mais veracidade à informação. No geral, a grande maioria dos internautas caem no golpe das Fake News. E quase a totalidade tem acesso a estas informações.
Além disso, estamos falando de ferramentas on-line que movimentam diariamente milhões, bilhões de dólares, e estas publicações fazem parte da timeline, gerando curtidas, compartilhamentos e comentários, o que faz o sucesso, principalmente do Facebook.
O fato é que aquela informação que você recebeu e compartilhou no Whatsapp, Facebook, Instagram, Twitter, etc, pode ser falsa, e alguém está querendo manipular a sua opinião, influenciando milhões de pessoas através das Redes Sociais. Vale para qualquer assunto.
Por isto, use o senso crítico da próxima vez que tiver acesso a qualquer informação, busque outros meios de comunicação (até para comparar o ponto de vista) e sempre valorize a fonte, que é o profissional que deu a notícia e o meio de comunicação que trouxe a informação até você.
Na dúvida, não compartilhe, pois você estará enviando para todos os seus amigos e contatos, uma informação que eles podem acreditar, pois foi você que enviou, credibilizando uma Fake News.