26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A Data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para prevenir a hipertensão arterial, um mal que atinge aproximadamente 25% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde.
SAIBA MAIS SOBRE A HIPERTENSÃO: A hipertensão ou tensão alta é caracterizada pela pressão arterial acima dos 120 de máxima e 80 de mínima, convencionalmente chamado de “12 por 8”.
FATORES DE RISCO: Entre os principais fatores que podem levar a hipertensão está o sobrepeso e obesidade, a má alimentação (muito consumo de sal), o sedentarismo, o tabagismo e, em alguns casos, o fator hereditário (indivíduos com pais hipertensos têm 30% de chances de também ser hipertensos).
SINTOMAS: Os principais sintomas da hipertensão são: dor de cabeça, dor na nuca, tonturas, enjôos e falta de ar.
MORTALIDADE: Anualmente quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares. Ou seja, são cerca de 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos, onde mais da metade decorre da pressão alta.
As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de óbitos no Brasil, seguido por mortes por câncer e causas externas (como violência).
- A pressão alta é uma doença democrática, que não discrimina sexo, faixa social ou idade.
- A pressão alta atinge 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil.
- A pressão alta é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
A pressão alta é grave, também, por ser uma "inimiga silenciosa", pois muitas vezes o paciente não sente nada. As manifestações mais comuns a ela atribuídas, entre as quais dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz podem não ter uma relação de causa e efeito com a elevação da pressão arterial.
A pressão alta não tem cura. As graves conseqüências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento.
Em apenas 29% das consultas médicas no Brasil se faz a medição da pressão. Apenas 23% dos hipertensos controlam corretamente a doença. 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento, após melhora inicial da pressão arterial.
Material produzido pela Imprensa do IMIP (http://www1.imip.org.br)