Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem |
Em uma semana o deputado federal e ex-Ministro do Governo Temer, Bruno Araújo (PSDB), viveu uma verdadeira novela política. Aliado de Armando Monteiro (PTB), sentou com André Ferreira (PSC) para discutir a composição da chapa da oposição, aceitando ser indicado a senador. Aí levou um puxão de orelha de Armando, que mandou o recado pela imprensa que quem manda no processo eleitoral é ele, o candidato a governador. Ficou feio pros dois. Bruno fez bico, reclamou dentro do partido e devolveu a indicação ao senado, em um rompimento anunciado por toda a imprensa. Bruno pensou até que em ser candidato ao governo, dando palanque a Geraldo Alckmin, já que Armando afirmou que votaria em Lula, visitando-o em Curitiba.
Chamado por Alckmin em Brasília, Bruno ouviu que deveria voltar à aliança oposicionista no estado, e mais, deveria levar Armando Monteiro para o palanque do PSDB Nacional, apoiando a candidatura de Alckmin. Bruno já conversou com os antigos aliados, ou melhor, novos antigos aliados Mendonça Filho (DEM) e o próprio Armando Monteiro.
Acho natural Armando Monteiro apoiar Alckmin, pois é o bloco político que faz parte atualmente, o problema é que se afastando de Lula, Monteiro tem caído nas pesquisas, está em terceiro, atrás de Paulo e Marília.
Isolado com o PSDB, Bruno não mais disputaria o Governo do Estado nem o Senado na chapa da oposição, mas se consegue remontar este quebra-cabeça sobe no conceito de Alckmin. Sua reeleição para Deputado Federal é quase certa.
Se o bloco da oposição segue para Alckmin, e a campanha nacional polarizar entre o Tucano e o candidato do PT, Pernambuco terá novamente papel importante no resultado da eleição. Caminha para Paulo e Marília defenderem o nome de Lula ou de quem o partido indicar.