Escrevo este texto antes de saber o resultado para o Conselho Tutelar de Garanhuns. Aliás, já deveríamos estar lutando pela instalação de um terceiro conselho, já que ter uma segunda equipe se faz necessário e urgente. O município tem 140 mil habitantes, e contar com somente cinco conselheiros é insuficiente para a demanda.
Mas não é esta a pauta desta postagem.
Não gosto da escolha para os cargos de conselheiro através de processo eleitoral. Acredito que deveria ser um cargo para o qual as pessoas deveriam se preparar devidamente, com formação superior em áreas como psicologia, serviço social, direito, pedagogia, etc. E se possível, especialização no Estatuto da Criança e Adolescente. E aí, Concurso Público. Não teríamos descontinuidade a cada três e o compromisso seria mais duradouro. Sei que é lei, mas a lei está aí para ser discutida, e se for o caso, alterada.
O processo eleitoral acaba politizando a escolha, podendo até se sobrepor ao real objetivo que é a escolha de um grupo de cinco conselheiros capacitados para proteção das crianças e adolescentes em situação vulnerável.
Cabe, no mínimo, um debate apurado.