Estados Unidos e Irã estão reacendendo o perigo de uma terceira guerra, segundo análises internacionais. O presidente americano parece gostar de intrigas, Donald Trump dá sinais que quer uma guerra para chamar de sua durante a campanha de sua reeleição e o Irã parece viver em estado bélico. O argumento Trumpista é lutar contra o terrorismo, mas reacendeu a união entre os países árabes em favor do país vizinho. Em um ataque nesta última sexta-feira, os EUA mataram um dos mais importantes militares do governo Iraniano. E os ataques continuaram com mais mortes. Promessas de vingança no ar.
E o Brasil com isto? Aqui no lado sul da América nossos problemas sempre foram mais internos, lutando pela reconquista da democracia, fome, miséria, corrupção... Internacionalmente somos o país do futebol, das praias, do samba, do carnaval. O que temos que nos meter nos problemas dos outros? Mas este parece ser o novo modelo implantado no Itamarati a partir da puxação de saco do governo americano, que a todo momento insinua que não está nem aí pra gente, foi assim no CIDE e na taxação do aço. Trump não gosta de aliados, prefere subalternos.
Bolsonaro apostou todas as suas fichas nos EUA e está descobrindo que o mercado internacional é mais que a cartola do Tio Sam. A China tem potencial de parceira prioritária e os países árabes são grandes compradores, principalmente do frango brasileiro.
Tem um ditado antigo que diz que muito ajuda quem não atrapalha, outro afirma que cada macaco deve estar no seu galho, que virou cada um no seu quadrado, e acho que o Brasil não deveria entrar nesta guerra que não é sua. Temos problemas demais aqui para resolver. Apoiar os EUA pode significar brigar com o resto do mundo, ou pelo menos com países que são importantes em nossa diplomacia e comércio internacional.
Querer combater terrorismo internacional apoiando ataques é colocar o país na rota.