Os dados do Caged divulgados na última sexta-feira (24), trazem uma boa notícia para Pernambuco. No acumulado de 2019, de janeiro a dezembro – o mercado de trabalho estadual registrou um saldo positivo de 9.696 postos formais (0,78%), o melhor resultado dos últimos seis anos. O número de pessoas com carteira assinada teve influência positiva do setor de serviços, que criou 7.501 postos (1,33%), da agropecuária (3.403 postos ou 6,16%) e do comércio (2.654 postos ou 0,91%).
Os números também refletem a determinação do governador Paulo Câmara e se soma às projeções de crescimento do PIB estadual, que deve alcançar cerca de 2%, o dobro da média nacional (em torno de 1,1%). Os dados retratam um trabalho em conjunto de todos os setores do Governo do Estado, que também têm investido forte nas parcerias com a iniciativa privada, declarou o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.
De acordo com Alberes, Pernambuco também terminou 2019 com um recorde na geração de novos negócios, cerca de R$ 15 bilhões com segmentos do setor produtivo e incentivos do Prodepe. Além disso, o número de empresas abertas em Pernambuco em 2019 foi de 96.244, contra 79.983 em 2018, segundo a Junta Comercia de Pernambuco. Então, todas as áreas estão caminhando e trabalhando de forma integrada para cumprir as determinações do governador e conquistar um resultado melhor para nossos trabalhadores. Em 2019, por exemplo, fizemos cerca de 16,3 mil capacitações e treinamentos em 101 municípios do Estado e o Crédito Popular já injetou cerca de R$ 5 milhões na economia do Estado, acrescentou.
No tocante aos municípios de Pernambuco, em termos absolutos, os que tiveram maior número de trabalhadores com carteira assinada em 2019 foram:
- Recife (4.120),
- Petrolina (2.051),
- Vicência (1.003),
- Aliança (756),
- Escada (609),
- Serra Talhada (594),
- Caruaru (444),
- Goiana (317),
- São José do Egito (301)
- Bonito (282).
Já no Brasil, no acumulado do ano, o mercado de trabalho registrou um saldo positivo de 644.097 postos formais (1,68%), o melhor em número absolutos depois de 2013, o que sinaliza uma tendência de recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro.