A prisão de Fabrício Queiroz não trouxe maiores consequências na aprovação e rejeição de Jair Bolsonaro, segundo pesquisa Datafolha. O presidente tem 44% de rejeição, 32% de rejeição e 23 % de regular. Em maio eram 43%, 33% e 22%, respectivamente. As oscilações estão dentro da margem de erro.
Os índices são muito ruins para Bolsonaro, mas mostram que ele tem uma base sólida na casa dos 30%, que devem continuar com ele fielmente, aconteça o que acontecer. Estes seguidores o colocam no segundo turno em 2022, se for candidato, e estando lá, apostam na volta daqueles que estão decepcionados agora, mas que votariam de novo em Bolsonaro para evitar a volta da esquerda e do PT.
Situação parecida com Lula, que também tem uma base sólida, e se puder, quiser e vier, pode contar com a união das esquerdas em um eventual segundo turno.
Outros nomes na esquerda apostam na não candidatura de Lula. Outros nomes na centro-direita apostam na não candidatura de Bolsonaro, e se ela acontecer, que possam ser uma opção mais confiável para o país.
Na esquerda tem Ciro Gomes e Flávio Dino. Na centro-direita tem Sérgio Moro e João Dória. No PT, a alternativa a Lula deve ser Haddad.