quarta-feira, 7 de julho de 2021

Ex de Bolsonaro fez chantagem para usar sobrenome na eleição de 2018

 


A advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, fez chantagem com o presidente durante a eleição de 2018 para usar o sobrenome "Bolsonaro" na candidatura de deputada federal daquela disputa. Ela obteve 4.555 votos e não conquistou uma cadeira.

As informações vieram da irmã dela, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, à colunista Juliana Dal Piva.

O material exclusivo está no podcast UOL Investiga: "A Vida Secreta de Jair", cujo segundo episódio é lançado hoje.

Andrea contou sobre a chantagem e admitiu o esquema de devolução de salários tanto de André Siqueira Valle, irmão mais novo, como dela.

Ela diz que recebia uma mesada de R$ 1.000 como funcionária fantasma no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e devolvia outros R$ 7.000.

O advogado Magnum Cardoso, que atua na defesa de Ana Cristina Valle e sua família, disse por nota que os clientes decidiram que não iriam se pronunciar.

Procurada para falar das gravações, Andrea leu as mensagens da coluna e depois bloqueou os contatos no telefone e nas redes sociais.

Os advogados Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach, que representam o senador Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha na Alerj, emitiram nota dizendo que "gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis".

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