Um pacto de não agressão selado entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), é o mais novo elemento da disputa pelo Palácio do Planalto. O acordo entre eles foi celebrado em encontro, mas não representa, na atual conjuntura, um passo em direção a uma chapa conjunta: ambos, neste momento, não abrem mão da candidatura à Presidência.
A formação de uma candidatura de terceira via — que seja capaz de fazer frente a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) — tem outro obstáculo: Ciro Gomes (PDT) vem acentuando as críticas a Doria e Moro.
Entrevista: Doria afirma que a definição sobre uma candidatura única de centro deve ficar para abril ou maio e que, em sua opinião, ela não deve ser baseada apenas nas pesquisas eleitorais: “Se pesquisa e popularidade fossem suficientes, talvez escolhêssemos alguém completamente fora da política”
. O governador paulista tem 2% de intenções de voto segundo a última pesquisa Ipec, realizada em setembro.
. O governador paulista tem 2% de intenções de voto segundo a última pesquisa Ipec, realizada em setembro.