O cenário eleitoral nacional em 2014 mudou cada vez que uma nova pesquisa foi divulgada. Cabem dois entendimentos rápidos. Um é que tivemos um movimento do
eleitorado, e muita gente só está decidindo na hora, a exemplo do primeiro turno, e por isto tivemos tantos "erros" dos
institutos, com destaque para os mais tradicionais. O voto esteve inconsistente para acertar percentuais.
A outra questão é a própria credibilidade dos institutos, que anda abaixo de
zero, sem margem de erro. Por isto, os institutos estão sendo mais debatidos
que os próprios números que divulgam. Fica uma dúvida entre a incompetência dos pesquisadores, a mobilidade do eleitorado ou a má intenção dos institutos.
Em uma rápida avaliação, neste segundo turno, Aécio partiu na frente, contabilizando os votos dos adversários de Dilma no primeiro turno. Com a campanha de desconstrução na Tv e no facebook, Dilma virou, chegou até a colocar uma frente, mas perdeu consistência na reta final, combalida pelos debates, capa da Veja e resposta tucana nas redes sociais. Por isto chegamos ao dia da eleição com o cenário indefinido. Caso haja algo diferente disto, e um dos dois vencer com mais de 10% de diferença, somente um ou outro instituto terá conseguido fazer a leitura correta.
Ibope e Datafolha apontam que Dilma se reelege com cerca de 4% a 6% de
diferença sobre Aécio. Entretanto, CNT/MDA, Véritas e IstoÉ/Sensus mostram
Aécio na frente.
Vai ter instituto desmoralizado neste domingo.
As maiores vantagens: Ibope deu 6% para Dilma e o Sensus deu 9% para Aécio. Trata-se de uma diferença de 15%, impensável. É claro que tem coisa errada, de um lado ou de outro.
PESQUISAS PRÓ-DILMA
IBOPE
VOX POPULI
DATAFOLHA
PESQUISAS PRÓ-AÉCIO
ISTOÉ / SENSUS
CNT/MDA
VÉRITAS
O ideal seria uma discussão mais aprofundada dos institutos e estas
pesquisas, pois dá a impressão que a grande maioria tem o objetivo de
influenciar o eleitorado, vendendo números por interesses nos subterfúgios do
poder.
Pesquisa boca de urna divulgada pelo Ibope após o fechamento das urnas aponta que Luiz Fernando Pezão (PMDB) teve 57% dos votos, contra 43% para Marcelo Crivella (PRB). 
