Cada um por si para o senado

Relembremos que ano que vem haverá eleição para duas vagas para o senado, hoje ocupadas por Sérgio Guerra e Marco Maciel. Opositores aos atuais governos estadual e federal. O DEM já disse que a reeleição do ex-vice de FHC é prioridade e Sérgio Guerra é presidente nacional do PSDB, partido do mais cotado candidato à presidência. Fariam a chapa majoritária da antiga Aliança com o ex-governador Jarbas Vasconcelos. Do lado governista se encaminham as candidaturas de Armando Monteiro e João Paulo para o senado, PTB e PT, junto ao PSB do governador Eduardo, candiato à reeleição. Tudo bem, tudo certo. Os candidatos de um lado e os de outro. As chapas poderiam estar fechadas e os lados bem definidos. Definidos? Depois das festas juninas muita coisa mudou. Ou melhor, depois da festa junina de Sérgio Guerra. Situação e oposição, tava todo mundo lá, mostrando que o homem se relaciona bem com vários políticos e partidos. Semana passada o PP diz que quer Guerra, e quer mesmo. Severino Cavalcanti já disse que o PSB nunca chamou pra conversar. Partidos aliados ao governo chiaram a dissidência. Inocêncio Oliveira, do PR, deu razão ao PP e afirmou não haver chapa fechada para o senado. jogou farinha no ventilador. Nova chiadeira. Aí o governador puxa as rédeas e diz que não aceita apoio pela metade. Ou é integral ou não é. Isso para evitar uma debandada perigosa neste momento de início de campanha antecipada e evitar problemas eventuais com sua "chapa fechada". Não devem acontecer novas inquietações neste momento imediato, mas fica aberta a temporada de acordos futuros como o que une Inocêncio a João Paulo, mostrando que a eleição ao senado não tenha nada de dobradinha, na prática se torne aquele famoso "cada um por si".