No Jornal do Commercio deste domingo, o prefeito de Serrita, Carlos Cecílio, foi acusado de mandar pintar a Academia das Cidades, obra do governo estadual, com as cores da sua campanha eleitoral. Humberto Costa, secretário das Cidades, mandou assessores à cidade, que constataram a irregularidade e mandaram repintar nas cores originais do projeto. Tudo isto, queria o prefeito, aproveitar a intensa movimentação do final de semana da Missa do Vaqueiro. Esse tipo de atitude do prefeito de lá é considerado uma arbitrariedade ao sistema político eleitoral. Não seria permitido aos eleitos utilizarem de logomarcas, cores, slogans, desenhos, ou o que quer que fosse que remetesse aos seus partidos e campanhas políticas, mas na prática a teoria é outra. O desrespeito não tem cor. Em Águas Belas, onde o ex-prefeito Numeriano Martins tinha a logomarca da prefeitura com uma letra "N" bem grande para lembrar seu nome, deu lugar a oposição de Genivaldo do PT, mas nem por isso mudou o sentido arbitrário, a nova logomarca tem umas estrelinhas, claro que fazendo referência ao partido do prefeito. Em João Alfredo, de Severino Cavalcanti, a prefeitura que era amarela amanheceu vermelha e azul, e acabou por colorir vários prédios públicos do município. E Garanhuns? De repente praças e prédios públicos ganharam as cores desunidas azul e laranja. Até já foram mais, pra falar a verdade, mas ainda proliferam pela cidade. Até o Centro Cultural por pouco não não virava uma enorme propaganda política colorida. Agora para finalizar: Alguém lembra as cores das campanhas políticas de Garanhuns?