Vamos tentar explicar nossas enquetes que ao final ultrapassam o total de 100%. Isto acontece com as enquetes em que existe a possibilidade de se marcar mais de uma opção. Exemplo: De um universo de 83 votos eu preciso saber qual percentual não votaria em fulano de tal. Na eleição verdadeira, as pessoas não deixam de votar em apenas uma pessoa, pelo contrário, votam em apenas uma, e deixam de votar em todas as outras. E mais, de um universo de cinco, seis ou sete candidatos sempre vai haver alguém que votaria em dois, três, quatro, cinco candidatos, então nesse caso não devemos nos preocupar em fechar 100%. Nenhuma pesquisa que possibilite se votar em várias alternativas vai bater 100%. Peguem os índices oficiais de rejeição dos candidatos a presidente nos institutos de pesquisa. Serra e Dilma estão batendo na faixa de 40%. Heloísa Helena, Marina e Ciro têm na faixa de 20%. Porque? O que se quer saber é... a cada 100 pessoas quantas não votam em cada um deles. Então a estatística é vista sobre outro ângulo percentual que fecha os cem por cento. Se 40% não votam em Serra, então se sub-entende que 60% votam nele. Então fecha 100% assim, se 22% não votariam em Marina Silva para presidente, entendemos de forma subjetiva que 78% do nosso e-leitor votaria nela sim. Se 24% têm rejeição a Aécio Neves, podemos aceitar que 76% não têm rejeição ao seu nome. Vale salientar que as enquetes não têm valor científico e servem apenas para mostrar um entendimento superficial do nosso blog.
