Foi preso na noite de ontem, 21 de fevereiro, na Cidade de Limoeiro, Agreste Pernambucano, Rosivaldo Sidrônio da Costa, acusado de aplicar golpes em diversas Faculdades do Estado. Rosivaldo Sidrônio foi preso em flagrante na Faculdade de Ciências da Administração de Limoeiro (FACAL), após conseguir vaga mediante apresentação de certificados falsos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.
Segundo informações do comissário Luis Henrique, a Delegacia Municipal de Limoeiro já vinha investigando o caso e conseguiu checar dados após a divulgação de nota oficial, publicada no site da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) em fevereiro de 2010, ratificadas pela denúncia de pessoas da própria FACAL. “De denúncias formais nós dispúnhamos da nota oficial da Autarquia, primeiro passo para a busca de mais informações sobre o infrator”, destacou.
Sidrônio se passava por professor da AESGA, responsável pelo recrutamento de docentes para ensinar nos cursos de pós-graduação da Instituição, por meio do qual cobrava taxas em dinheiro para análise de currículo. “Após o contato de alguns professores buscando informações sobre uma extensão dos cursos de pós-graduação da AESGA em cidades como Tamandaré, São José da Coroa Grande, por meio do qual o Rosivaldo Sidrônio seria responsável, descobrimos o golpe, fizemos a denúncia e o passo seguinte foi alertar a população sobre o caso”, explicou a professora Giane Lira, então coordenadora de Pós-graduação e Extensão da Autarquia Municipal.
Para a presidente da AESGA, professora Eliane Simões Vilar, o site da Instituição é uma ferramenta essencial a todos os públicos. “Somos uma Instituição de Ensino Superior que preza tanto pela qualidade dos cursos, quanto pela forma de divulgação dos mesmos. Felizmente não sofremos danos maiores, mas alertamos a população em buscar sempre informações oficiais, de forma a minimizar casos como estes”, afirmou.
Na FACAL, o acusado era professor das disciplinas Contabilidade Gerencial e Orçamento Empresarial, no curso de Ciências Contábeis. A Polícia ainda investigar a denúncias sobre uma suposta prática do falso professor em cobrar entre R$ 35,00 e R$ 50,00 dos estudantes para tirar cópias de uma apostila, que até então ainda não teriam sido entregues aos alunos.