sexta-feira, 29 de abril de 2011

Presidente do Central acredita que jogadores do seu time podem ter sidos subornados pelo Sport

Vocês lembram do Central? Era um dos líderes do campeonato pernambucano, fazia uma ótima campanha, aí começou tudo a dar errado. Primeiro o técnico saiu, e na reta final, quando poderia se classificar, perdeu seis partidas seguidas. Encerrou a competição perdendo em casa para o Araripina. O presidente da patativa acha que fatores extra-campo podem ter sido a causa da queda inexplicável de rendimento, era como se o time não quisesse ganhar mais. E agora depois dessas denúncias sobre a tentativa de suborno ao atleta Eduardo Ramos do Náutico, o presidente centralino João tavares começa a ver sentido. Vejam essa matéria abaixo do blog do torcedor. Mas antes, a informação de que Berillo Jr, presidente do Náutico, afirmou ter mais de 200 horas de gravação que comprovam a tentativa de suborno dos dirigentes rubro-negros, está editando para mostrar somente as partes mais importantes, mas que muita gente graúda está comprometida. Como o ônus é de quem acusa, o Náutico tem agora a obrigação de mostrar o que tem. O fato é que na reta final, o campeonato fica marcado pelo jogo sujo de bastidores, de qualquer que seja o lado.

Blog do Torcedor

A acusação do pai de Eduardo Ramos e do Clube Náutico Capibaribe de uma possível tentativa de suborno do Sport ao meia alvirrubro reabriu a ferida não cicatrizada dos dirigentes e torcedores do Central pelo declínio vertiginoso nos últimos dez jogos do Campeonato Pernambucano, nos quais o time deixou a liderança e terminou fora das semifinais.

O presidente centralino, João Tavares, ainda não encontrou explicação para o ocorrido com a sua equipe, mas acredita que foi algo de extracampo, crença pessoal que se fortaleceu com a denúnca da suposta tentativa de aliciamento de jogador do Náutico, algo que ele imagina que aconteceu com jogadores do Central. No entanto, ele não faz acusação.

"Eu, como todo mundo, todo torcedor do Central, lamentou muito e até hoje não entende a queda. Não posso provar nada porque não vi nada. Mas é estranho mesmo. Eu passo a acreditar em extracampo. O que a gente escuta é que houve um extracampo pesado. Entende que só pode ter sido isso. E ontem dois jogadores nossos, Wilson Surubim e Jales, atacante, falaram que tinham jogadores do Central fazendo corpo-mole. Você fica decepcionado e um pouco triste com esse extracampo. A gente ia disputar o título, tinha time para isso, mas o extracampo fez com que fosse diferente. Não sei nem se vale a pena concorrer na reeleição em dezembro, com esse tipo de coisa", disse o presidente do Central.
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Agora comigo: Pode até não ter havido nada, e o Central de fato ter caído somente de rendimento na reta final, mas que dá margem a partir de agora a todo tipo de interpretação, isso dá! Lembram o pênalty que o juizão não deu contra o América e o gol irregular? Vocês sabiam que o Sport é o único time de todo o campeonato que não teve nenhum jogador expulso?

E o Carlos Alberto Oliveira, presidente da FPF, deve ficar neutro, e não apontar preferências, como fez ao falar do pai do Eduardo Ramos, mostrando desconfiança e jogando dúvidas quanto à versão alvirrubra. Deve deixar que os times apresentem suas versões e provas, para somente depois tomar suas decisões. Antes disso, não condiz com a imparcialidade do órgão que dirige.

E mais: Será que no primeiro jogo da semifinal, quando o Náutico perdeu por 3 a 1, algum outro jogador teria aceito uma oferta? O pior de tudo isso, é que dá margem para especulações e arranha a credibilidade do campeonato. Arbitragens, federação, patrocínios, imprensa, etc.

O Náutico promete um dossiê para esta segunda-feira.
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