AGA e Sete de Setembro nas últimas décadas viveram momentos distintos. Quando a AGA esteve bem, o Sete estava mal, quase sem time, depois a coisa virou, o Sete se reestruturou, fez bonito na segundona, foi à primeira divisão e a AGA desativou seu time profissional.
Depois o Sete caiu, e assim vivem nossos clubes profissionais!
Este ano, nenhum dos clubes participou de competições oficiais. Uma decepção e vergonha para o municipio.
Há uns dois anos ouvi falar que o Tigre pensava em montar um clube profissional de Futebol de Campo. Nomes como Joaquim do Tigre e Dr. Airton chegaram a conversar sobre o assunto, que não vingou. O presidente da Federação Pernambucana, Carlos Alberto Oliveira, em entrevista a este blogueiro na época na 87FM, afirmou categoricamente que não filiaria outro clube de Garanhuns, somente o Sete representaria a cidade, já que a AGA se encontra fora dos quadros da FPF há algum tempo.
Porém este ano, o Sete de Setembro fez o caminho inverso. Sem disputar a segunda divisão do pernambucano por problemas extra-campo, montou seu time de salão, onde o Tigre é rei no estado, atual bi-campeão, participou neste final de semana da Liga Nordeste, e tem como maior triunfo um vice-campeonato da Taça Brasil de Clubes, perdendo somente a final nos penaltys.
No primeiro encontro entre as equipes garanhuenses deu o alvi-verde, mas vale destacar que o Tigre não contava com a equipe titular, porém o que vale é o resultado.
O campeonato pernambucano conta com 11 equipes, e classificam-se oito para a próxima fase. O Tigre é o vice-lider, atrás apenas do Sport. Caso terminasse agora esta fase, os nossos representantes estariam classificados para o mata-mata.
Mas agora vem outra novidade. O Tigre está pensando em montar seu time de Futebol de Campo, e para isto contaria com o apoio estrutural da AGA, que tem Wagner como presidente reeleito e Álvaro Fernandes, seu vice.
Portanto, uma rivalidade que nasce no salão e no campo, e que pode gerar um saudável disputa onde ganhem todos, movimentando a cidade e seus torcedores, e mais, gerando divisas econômicas com o turismo e a atividade desportiva, criando empregos e gerando renda.
