Eduardo Campos está na vitrine, governador bem avaliado de um estado nordestino e com pretensões de se tornar presidente da república, vai de encontro a setores conservadores do sul e sudeste do país que ainda hoje não entenderam a necessidade do Nordeste acompanhar o desenvolvimento nacional, paradigma quebrado por Lula que investiu em nossa região e conseguiu alavancar os números trabalhando o social com investimentos infra-estruturais.
Estes mesmos setores fazem a marcação serrada (desculpem o trocadilho inesperado) em Dilma, Lula e agora em Eduardo Campos, possível sucessor desta política que pode permite ao Nordeste se desenvolver. O pensamento capitalista da política paulista, principalmente, já detectou no neto de Arraes o inimigo a ser torpedeado, e derrubado, se possível, ainda no cais.
As manchetes que buscam denegrir Fernando Bezerra Coelho na verdade têm outro endereço, o Palácio do Campo das Princesas. Vejam que não se tratam nem de desvios ou má versação do dinheiro público, apenas o beneficiamento do estado das verbas de enchentes. Poderá se discutir a questão ética, mas ainda não a corrupção, que derrubou outros ministros. Mas ainda assim é bom lembrar que a verba era específica para estas calamidades, e que foi destinada para a construção de barragens em Pernambuco, logo após as enchentes que tiraram milhares de pessoas de seus lares, destruindo cidades quase completamente, e precisando do apoio governamental. E mais, a presidente acompanhou tudo, estando presente.
A imprensa golpista, como diz Paulo Henrique Amorim, só ver o que quer ver.
A intenção é, portanto, evitar que cresça no país a admiração por Eduardo Campos, dificultando a possibilidade de um dia ele ser presidente, e assim como Lula, tenha um olhar especial para o Nordeste.
Eduardo Campos sempre soube disso, e por isto sua parceria com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para ajudar a diminuir estas resistências.
As manchetes negativas não cessarão.