sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

PSB tem outras dificuldades com pré-candidatos que mudaram de domicílio


Uma coisa é certa, o nome do PSB em Garanhuns é Antônio João. A determinação já veio desde setembro do ano passado, quandohouve a mudança de domicílio do pré-candidato. A ordem agora é juntar os cacos, unir o partido e atrair as legendas aliadas no plano estadual.

A insatisfação natural foi maior que a esperada, o movimento de rejeição também pegou a executiva de surpresa, não esperavam a união de opostos em Garanhuns, e o forte repúdio nas mídias sociais. Mas o principal problema foi mesmo dentro do próprio partido, onde os filiados ainda não assimiliaram a ordem de marchar junto com o prefeito de Lajedo.

Algumas lideranças como Nivaldo Azevedo e Givaldo Calado ensaiaram suas próprias candidaturas e tiveram apoios mais consistentes que a indicação da executiva estadual. Outros nomes também foram citados como opção. A missão agora é aglutinar as forças. Para melhorar a imagem de Antônio João, estão sendo publicadas notas na mídia pernambucana.

A definição da candidatura já existe e a nova comissão provisória já nasce com o obrigação de apoiar Antônio João.

Mas não é somente em Garanhuns que os candidatos que mudaram de domicílio no PSB estão encontrando alguma resistência. Em Recife, Fernando Bezerra Coelho já não se apresenta mais como pré-candidato a prefeito, até porque o governador resolveu investir na reeleição de João da Costa, para impedir que o PT de Humberto e João Paulo se fortaleça no estado.

Em Goiana, o deputado Aluísio Lessa não teve seu nome referendado pelo partido, e ele, junto a dois vereadores disputam a indicação do partido.

Em Jaboatão, João Fernando Coutinho não conseguiu ainda emplacar, e muito dificilmente Elias Gomes perde a reeleição. O deputado não tem tido seu nome lembrado nas pesquisas de intenção de voto, embora comece a se movimentar e atrair legendas parceiras.

Em Serra Talhada, o nome do governador vem do PR, o deputado Sebastião Oliveira, mas o senador Armando Monteiro tem tratado aquela cidade como prioridade e afirmou que mesmo sabendo que Eduardo Campos tem legitimidade para rodar todo o estado, não acredita que ele participe onde a frente tiver outros candidatos.

Será que vale também para Garanhuns? E para Caruaru? Na capital do forró, o PSB tem Laura Gomes e Raquel Lyra. Fogo amigo para Zé Queiroz, uma é a mulher do seu vice, Jorge Gomes. A outra é filha do vice-governador, João Lyra, que é do PDT, partido o qual o prefeito de Caruaru é o presidente estadual.

A verdade, pelo que se desenha, é que o governador deve mesmo subir em todos os palanques, andar por todas as feiras, entrar em todas as casas, por seus candidatos. Em Garanhuns e em outras cidades.

Caruaru é mais difícil ver isto, pois as lideranças têm mais potencial político.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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