Existem duas correntes quanto a candidatura de Antônio João em Garanhuns. Uma diz que ele é o candidato do PSB e do governador e ponto final. Vai até o fim, Eduardo vem pegar no braço dele e fazê-lo prefeito, aproveitando seus índices de aprovação e repasse de votos apontados nas pesquisas (a última que tivemos acesso foi do início de dezembro).
A outra corrente acredita que se Antônio João até abril, mais tardar início de maio, não despontar nas pesquisas, mostrando que tem potencial de crescimento, pode ser substituído por um plano B, e Eduardo chamaria o atual prefeito de Lajedo para seu secretariado, que aliás sofrerá cortes devido a alguns nomes serem candidatos.
No atual cenário, Antônio João está lááá atrás dos principais nomes da política garanhuense, mesmo depois de exaustivos 5 meses em que seu nome está na mídia, levando bordoada, mas por outro lado disseminando para todos que é o candidato do governador, e parece que por enquanto, este apoio ainda não surte efeito.
Portanto, o ano está começando, e Antônio João deve intensificar a presença em Garanhuns. Já está fazendo reuniões e encontros com correligionários. Nas reuniões, seus cabos eleitorais estão levando populares na tentativa de popularizar o nome do lajedense. É interessante, mas o problema tem sido a classe média conservadora de Garanhuns, que não aprovou o projeto decidido em Recife para a Cidade das Flores sem a sua participação, e isto fica claro entre os formadores de opinião.
Assim, Antônio João começa um processo de reversão de rejeição, mais complicado que de inserção, e para isto pode ser que tenha um prazo para resolver e aparecer com reais chances de ser prefeito. Se não...
...E a continuar a turbulência em Garanhuns e em Lajedo, parece que o tempo vai continuar chuvoso para Antônio João.