Dilma Roussef, presidente do Brasil, eleita no rastro da popularidade do Luís Inácio, o nosso Lula, um líder que chorava em público, contava piadas, curtia futebol, bebia, e refletia a imagem de sua gente. Além, claro, de dar um impulso internacional ao Brasil, com programas sociais que permitiram às classes menos favorecidas emergirem no mapa econômico nacional, com oportunidades e investimentos na infra-estrutura.
Mas a sua sucessora vem construindo sua própria imagem. Não é a Lula de saias.
Pouco paciente para incompetentes e corruptíveis, Dilma tem montado sua imagem à base da autoridade técnica, da cobrança, da chefe em si.
Para isto tem trombado com o Congresso, com lideranças internacionais, e pasmem, até com o seu criador, o próprio presidente Lula. E isto tem agradado à população, que quer um país mais sério.
Esta imagem reflete uma presidente ríspida, temida, austera, não como os tempos da ditadura, mas democraticamente, com o semblante que impõe respeito, até à Chanceler Alemã, que perto de Dilma Roussef, sentiu a firmeza da representante brasileira.
Esta é a imagem que Dilma Roussef contrói a cada dia sobre sua própria pessoa. Distante do povo, mas próxima do que ele quer!