O senador Humberto Costa acaba de conceder entrevista ao jornal Marano e ao repórter Luciano André, deixando mais otimistas aqueles que torcem pela reabertura da FAMEG-Faculdade de Medicina de Garanhuns, ligada ao ITPAC, instituição de ensino superior com unidades educacionais nos estados do Tocantins e Minas Gerais.
Humberto afirmou que após a reunião que teve com membros da CDL de Garanhuns, procurou o ex-ministro Fernando Haddad para se inteirar sobre a situação da FAMEG, e pedir agilização no processo de credenciamento da faculdade.
Agora, já com o novo ministro Aluízio Mercadante, o senador pernambucano recebeu do MEC a afirmação que todos os trâmites administrativos no ministério já estão finalizados, inclusive uma espécie de vistoria já foi feita na unidade, e a FAMEG conseguiu um excelente conceito 3, numa escala que vai até 5.
Agora, para autorizar o funcionamento, o MEC precisa que o Conselho Nacional de Saúde dê o seu aval, órgão ligado ao Ministério da Saúde e que é presidido pelo próprio Ministro Alexandre Padilha.
É bom registrar que Humberto Costa foi Ministro da Saúde no governo Lula, e portanto, muito dificilmente o atual ministro negaria um pedido direto do seu colega de partido, principalmente beneficiando a terra do ex-presidente Lula.
Humberto Costa está agendando um encontro com Alexandre Padilha, já na próxima semana, e para esta reunião estará convocando a sociedade garanhuense, representada por suas entidades, como a própria CDL, imprensa, parlamentares, entre outros, para participar do encontro e aumentar a pressão positiva pela reabertura da FAMEG. É claro que a diretoria do ITPAC deve se fazer presente.
Em sua fala, Humberto lembrou da luta de pessoas como Izaías Régis e Rosa Quidute, pré-candidata do PT a prefeitura de Garanhuns. É claro que na fala de improviso, sempre deixará de citar pessoas que deram contribuições importantes para a vitória final, mas isto não deve ser levada em conta neste momento, o que importa mesmo é que a FAMEG volte a funcionar.
O senador também disse que convidaria o prefeito Luís Carlos e afirmou que o ex-reitor da Universidade Federal, Amaro Lins, ficou responsável de acompanhar o processo no Ministério da Educação.