Esta pesquisa do Ipespe animou os correligionários de Zé da Luz, que criticavam a pesquisa do Instituto Opinião, divulgada na semana passada, que dava 16% em favor de Izaías Régis. A do Ipespe deu 5% a favor do deputado, uma diferença entre uma e outra de dez pontos percentuais.
Agora fica uma dúvida, se foram feitas no mesmo dia, como dar uma diferença de 10 pontos percentuais? Em outras cidades as divergências são ainda maiores, aqui pelo menos apontam a mesma liderança. Em algumas cidades tem pesquisas que mostram a vitória dos dois lados, numa clara sensação de que tem algo errado.
Aqui em Garanhuns, dá-se a impressão que uma das duas empresas não estudou a divisão correta dos votos na cidade.
As pesquisas por aí são encomendadas a toque de caixa e muitas não levam em consideração a densidade demográfica, concentração de votos, gênero, grau de instrução, etc. Acabam por não revelar um quadro exato das intenções de voto. Não apenas em Garanhuns, mas na maioria das cidades, e parece que quanto menor o município mais fácil é de se encontrar empresas de pesquisas que oferecem os serviços com os números manipulados nos escritórios.
São situações que interferem diretamente no processo eleitoral, criando uma falsa impressão e influenciando no voto. Os institutos sérios acabam sendo comparados aos que vendem os resultados, em pesquisas fraudulentas.
É preciso que a Justiça Brasileira puna os responsáveis pelas fraudes e impeça que estes institutos continuem manipulando a opinião pública, a bem da democracia.
Ao final, os números que valem mesmo são os das urnas, mas infelizmente até chegar até eles, as pessoas são influenciadas pelas pesquisas.
