Dilma Roussef, Geraldo Júlio e Fernando Haddad, o que estes nomes têm comum? Fogem do perfil tradicional político das últimas décadas no Brasil, e cada um, mesmo amparado por grandes lideranças nacionais como Lula e Eduardo Campos, representam uma novidade no processo eleitoral, não trazem os vícios tradicionais e por isto não tiveram rejeição que impossibilitasse a vitória nas urnas.
Roussef, Geraldo e Haddad não tinham consistência eleitoral até meses antes da disputa, e venceram suas eleições. Muita gente nem sabia quem eles eram.
Parece que a chama da renovação de lideranças políticas está na moda. O Agreste Meridional também deu um recado parecido, procurando nomes novos, não necessariamente jovens, mas que representassem a mudança, uma nova ordem política.
Por isto, nomes conhecidos e até com históricos de serviços prestados, outros nem tanto, em nível regional, estadual ou nacional, foram preteridos diante novas opções.
Haddad vence Serra hoje, e deve se tornar um novo quadro possível do PT em nível nacional. O mesmo PT que errou feio em Pernambuco, e precisa também renovar suas lideranças estaduais. Ou ao menos oxigenar o partido.
Parece que estamos em um momento de renovação de lideranças políticas. Eduardo Campos, em nível nacional, é outro bom exemplo. Foge do lugar comum das últimas décadas.
As pessoas estão querendo experimentar o novo, novas propostas políticas, embasadas em bons projetos, que lhes garanta a segurança da mudança sem aventuras eleitoreiras.
Quem está descobrindo isto, está se aproximando do eleitorado. As pessoas estão guardando o passado nos livros de história e estão preocupadas com o futuro. Pronto!