quinta-feira, 15 de novembro de 2012

OPINIÃO - Devem-se diminuir as secretarias em Garanhuns? - Roberto Queiroz



GARANHUNS. Na situação atual, de desprezo e abandono, em que foi colocada por pessoas que não tinham condições de exercer sua administração - pelo menos nos últimos 40 anos-, então hoje, não se pode pensar em acabar secretarias ou torná-las diretorias, o que seria o mesmo que não querer crescer. Pois estamos em um momento crítico, em que podemos ficar como está, olhando para o próprio umbigo, ou caminhar para frente e crescer como o estado de Pernambuco cresceu: investindo em educação, esporte, integração, saúde e principalmente, pensando com dinamismo nacionalmente e internacionalmente, como o Eduardo Campos fez.
 
Nesse mundo globalizado em que vivemos conta muito quem tem uma macro visão do que é ser um administrador de uma cidade como a nossa, privilegiada pela sua posição geográfica, pelo clima, pela altitude e por fatores que nos propicia pensar em sermos grandes, novamente, e como temos algumas pessoas diferenciadas, podemos aproveitá-las, usando seu potencial para alavancar uma liderança na região, em seus vários setores. Hoje um município como o nosso, tem que olhar para um desenvolvimento sustentável, e não ficar dependendo somente de verbas que devam vir do estado ou da União.
 
Será olhando para o "turismo", para os "esportes", para a "educação" ou seja, para um plano de integração que poderemos alcançar essa independência tão necessária para o nosso próprio desenvolvimento, e com isso trazer para cá recursos para desenvolver áreas estratégicas em um conjunto de soluções e mudar nossa situação de esquecidos através do conhecimento, do empreendedorismo e da inteligência. E falando mais na minha área - esportes. Temos aqui condições de sermos reconhecidos como um polo formador e de treinamento para atletas de alto nível que, para isso, se faz necessário termos uma secretaria independente para a captação de recurso ao invés de atrelá-la a outra secretaria.
 
Tenho certeza de que nosso futuro Prefeito está arregimentando ideias e pessoas competentes para isso, mesmo tendo ouvido falar que teremos que enxugar os gastos, pois estamos vivenciando uma situação grave de aperto financeiro. Contudo, em nosso modesto entender, esse é um pensamento retrogrado que trará malefícios, pois ao poupar uma pequena quantia de verba deixa de captar visibilidade e recursos em quantidades maiores.
 
Precisamos de pessoas com visão empreendedora e que conheçam a condição atual do Brasil - desta quinta (futura quarta) maior economia mundial que sonha em se tornar uma potência olímpica-, dessa forma, será investindo e não poupando, que alcançaremos o tal almejado objetivo.
 
- Roberto Queiroz - Agente Credenciado FIFA

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