O grupo Casa das Balas está no mercado há 18 anos e é formado por 03 empresas, atende 120 cidades em nosso estado, de Salgueiro a Vitória de Santo Antão, gera 210 empregos diretos e paga salário médio de R$ 1.500,00. Vale informar que nosso menor salário é de R$ 800,00 e que menos de 10% dos nossos colaboradores recebem esse valor, os demais têm salário superior a este.
Das três empresas, duas estão instaladas em Garanhuns e geram 130 empregos, e a outra, localizada em Caruaru gera 80 empregos.
No ano passado recebemos um convite para levarmos nossa distribuidora que gera mais de 100 empregos aqui em Garanhuns para outra cidade, onde ganharíamos terreno e isenção de IPTU por 10 anos. Todavia, como sou filho de Garanhuns e minhas raízes estão aqui, optei por procurar a prefeitura da nossa cidade para ver a possibilidade de construirmos um centro de distribuição aqui. Contudo, não deu tempo de concretizarmos esse processo, então a gestão atual deu continuidade.
Se analisarmos melhor, com a construção de nosso centro de distribuição aqui em Garanhuns, a cidade não só vai ganhar 100 novos empregos, mais sim 200, pois manteremos os 100 já existentes, e com isso uma injeção de mais R$ 4.000.000,00 anuais entre salários, férias e 13° na economia de nossa cidade, sem falar no ICMS que recolhemos para o estado, o qual parte deste tributo vem para o município e que também recolhemos anualmente quase R$ 100.000,00 em ISS, imposto pago por empresas prestadoras de serviços, que também a nossa cidade deixaria de arrecadar, caso fossemos para outra cidade.
Vale lembrar que as cidades que mais incentivam a instalação de empresas em seu território são as que mais crescem e consequentemente se desenvolvem, a exemplo de Caruaru que já está no quarto distrito industrial, Ipojuca com Suape e agora a bola da vez é Goiana e Vitória de Santo Antão, onde Vitória está doando terrenos valiosos nas proximidades da BR 232, basta passar por lá para vermos. Infelizmente nosso município não tem distrito industrial no momento, mas a cidade não pode ficar esperando o desenvolvimento vir apenas quando ela criar o distrito industrial, e sim ir utilizando os recursos que têm no momento, haja vista que a cidade possui leis que regulamentam as ações para empreendimentos.
O empreendimento em discussão trata-se da construção de um galpão com 5 mil metros quadrados de área construída e um vasto estacionamento de veículos e caminhões, para que os mesmos não gerem transtornos no entorno do empreendimento. Ressaltamos, ainda, que as vagas de trabalhos serão disponibilizadas prioritariamente para comunidade local.
Ficamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente,
Gláucio Queiroz
Diretor