 |
| Rock garanhuense quase sem espaço no FIG |
Muito foi prometido aos artistas de Garanhuns quanto a este Festival de Inverno. Que teriam mais espaço, inclusive a possibilidade de ter um palco só para eles, e serem tratados da mesma forma que a Fundarpe trata os ditos regionais que vêm pela entidade estadual para o FIG. Mas nada disso aconteceu. Diminuiu muito a quantidade de artistas locais nos palcos do Festival, o que levou a uma insatisfação quase generalizada.
Outro problema tem sido o caché. Nos últimos anos os artistas de Garanhuns foram pagos pela prefeitura, enquanto que a Fundarpe paga os demais. Isto gerou uma enorme diferença, um abismo. Bandas da capital, no mesmo nível das locais, e até desconhecidas, chegam a ganhar até cinco vezes mais, para fazer o mesmo trabalho, e muitas vezes sem agradar, só porque fazem parte do cast da Fundarpe, que "esquece" os músicos de Garanhuns nas suas programações de eventos durante o restante do ano. Nem adianta escrever projetos.
Artistas como Mourinha do Forró e Gilberto Maciel (e Banda) reclamaram dos cachés oferecidos, e preferiram não tocar, e outros reclamam não estarem na programação. Tem noites que a Praça Guadalajara nem tem gente de Garanhuns. O Palco Pop está praticamente sem representação local.
As redes sociais, principalmente o facebook, têm servido para o debate da insatisfação, que tem ganhado espaço também nas rádios locais.
Faltou apoio (de novo) ao artista da terra, por parte do município e da Fundarpe (ano passado foi melhor!).
