show de imagens: Eris Lúcia (pelo facebook)
Uma das mais relevantes companhias do cenário teatral brasileiro, o Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), formado há 31 anos, é fonte de inspiração e admiração. Rigoroso com a montagem de suas peças, a companhia trabalha com um estilo de teatro que dialoga com vertentes populares e eruditas. Experientes em participações de festivais nacionais e internacionais, o grupo soma mais de 70 apresentações em território nacional e cerca de 40 fora do país.
O Grupo Galpão acumula mais de 100 prêmios, tais como o “Prêmio Shell” e “Ordem do Mérito Cultural”. A contemporaneidade, a forte comunicação, o palco e o teatro de rua compõem algumas das grandes características do grupo. Neste sábado (20), no 23º Festival de Inverno de Garanhuns, o grupo trouxe ao Polo do Teatro de Rua, localizado na Praça do Mosteiro de São Bento, um belíssimo espetáculo, denominado “Os Gigantes da Montanha”.
Inicialmente às 19h10min as cortinas se abriram revelando os personagens e todos os seus encantamentos. A peça se passa em um cenário lúdico e funcional, destacando a riqueza de detalhes que reverenciam a cultura popular. Na apresentação, uma das primeiras frases dita foi: “Estamos aqui para celebrar a arte e a vida”. Com figurinos fantasiosos e divertidos, os personagens donos de uma comunicação impecável ganharam de cara a atenção do público, que admirava os atores do início ao fim.
O público estava bastante diversificado quanto a sua faixa etária. A produção teve que aumentar o número de cadeiras na praça, pois quem por lá passava não resistia a tamanho espetáculo. A encenação contou com efeitos sonoros, musicalidade e instrumentos que deram um brilho ainda mais bonito. Sanfona, pratos e violões animaram o público que chegou a cantar junto com os atores um trecho da melodia presente em uma das cenas. O Grupo Galpão terminou sua apresentação em meio a muitos aplausos. Paulo André, integrante da companhia, falou: “A gente vê esse festival com muita simpatia, é uma alegria estar aqui”.
SECOM GARANHUNS
Texto: Wiliane Maurício