terça-feira, 6 de agosto de 2013

PSB de São Paulo quer entregar cargos federais pela candidatura de Eduardo Campos

O governador pernambucano já andou bastante para voltar para onde estava. Seu nome já está colocado na mídia, dobrou seu percentual de intenção de votos, saindo de 3,7% para 7% nas últimas sondagens, e para quem acha pouco, o próprio Eduardo Campos lembra que em outra pesquisa, apenas 20% da população brasileira o conhece, ou seja, seu potencial de crescimento é o mais alto, comparando com Aécio, Marina, Serra e a té a presidente Dilma. 

Com agenda pernambucana nos últimos dias, onde esteve fazendo inaugurações em todo o estado, Eduardo não descuida da administração, mas está com os olhos voltados para 2014, em nível nacional.

O PSB de São Paulo apresenta a primeira de uma série de sondagens do partido nos estados, sobre o posicionamento dos filiados em relação à candidatura do neto de Arraes. O presidente paulista Márcio França deve mostrar números surpreendentes, em torno de 96%. Por isto, o socialista defende até que os cargos federais ocupados pelo PSB sejam entregues já agora em setembro, um ano antes da eleição. 

Em São Paulo, o PSB participa do governo tucano de Geraldo Alckmin. E provavelmente, por isto, seja mais fácil a entrega dos cargos federais, coisa que Eduardo Campos, como presidente nacional da legenda, precisa analisar com calma, pois são realidades diferentes em todo o país, e na maioria deles o PSB tem alinhamento administrativo com o PT, a exemplo de Pernambuco. Mas vai chegar uma hora em que o choque de candidaturas de Eduardo e Dilma vai precisar afastar, pois não dá para criticar, em um processo eleitoral, um governo que se faz parte. Mas enquanto a candidatura de Eduardo não for consolidada, ele dá tempo ao tempo.

O PSB vai em frente, e se o quadro não mudar, Eduardo é candidato. E briga pelo segundo turno, tranquilamente. Como ele mesmo diz, as coisas no seu tempo, e setembro pode ser tempo de se esclarecer alguns pontos, não todos, mas de concretizar ações em prol do discurso.

Qualquer mudança no quadro, como a entrada de Lula no jogo, já não pode ser vista mais como recuo socialista, mas como nova análise do quadro e novo processo de alinhamento, até agora os passos dados foram exitosos, pois mostraram que existe uma insatisfação com os rumos da administração federal até por quem faz parte dela, e Eduardo apresentou isto antes mesmo das ruas.

Só resta garantir a continuidade do avançar, o país não pode correr o risco de retroceder, principalmente no que concerne à visão social e empreendedora que o Nordeste viveu nos últimos dez anos.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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