Muitos partidos ainda não definiram posição no estado, é o caso do G6, grupo formado por PSL, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PHS. Audálio Filho é filiado ao PSDC, e o apoio da legenda a Armando Monteiro é uma das "exigências" para que possa ser efetivado como candidato a deputado estadual com apoio de Izaías Régis. No mínimo a independência do partido, autorizando os filiados a apoiarem quem quiserem. Audálio já está fechado com Armando e é um dos nomes-chave da gestão municipal, como Presidente da Câmara.
O G6 deve definir em bloco quem irá apoiar. Devem formar uma chapinha para a campanha proporcional, o que diminui o quociente eleitoral. Caso decidam por Câmara, a Frente Popular pode ficar ainda mais ampla que os 17 partidos da última eleição.
O PV já anunciou apoio ao candidato do governador.
O que conta a favor de Armando é o alinhamento de muitos desses partidos com o Governo Federal, entretanto, Eduardo também ofereceu condições e espaços durante o seu governo. Exemplos como o PCdoB, que em nível nacional está com Dilma e em Pernambuco está com Eduardo.
Tem ainda outras situações. O PRB (que tem grande penetração no eleitorado evangélico, principalmente da Igreja Universal) define na segunda-feira quem vai apoiar. Tem um prefeito e três deputados, e mais de cem mil votos.
Por Brasília, Armando Monteiro tenta atrair o PDT e o PP. Zé Queiroz, prefeito de Caruaru e o Presidente da ALEPE, Guilherme Uchoa já avisaram que em Pernambuco, o PDT fica com Eduardo e Paulo Câmara. O PP, do deputado federal Eduardo da Fonte, que chegou a pensar no senado, avança em uma possível candidatura própria com a deputada Michelle Collins, esposa do pastor Clayton Collins, que também têm inserção no eleitorado evangélico. O PP também está sendo paquerado pelos dois principais nomes da corrida sucessória estadual. Aliás, Eduardo da Fonte seria o vice dos sonhos para Armando, mas o deputado prefere voltar para a capital federal. As vagas de senado em ambas as chapas já estão ocupadas por Fernando Bezerra Coelho e João Paulo, por isto, é provável que apoie o petista, mesmo tendo candidata própria ao governo. Isto, talvez, aproxime a legenda dos trabalhistas, na oposição estadual.
O Partido Solidariedade, que tem a pré-candidatura a deputado estadual do vereador Gersinho Filho, e o PROS, que tem cinco vereadores em Garanhuns, serão tratados em outro post mais adiante.
