Na semana passada, a vereadora Carla de Zé de Vilaço fez alguns pedidos ao executivo municipal, mas gostaria de destacar um de grande valor histórico, social e econômico: Um museu para o Castainho.
Garanhuns tem cinco Comunidades Quilombolas mais conhecidas, alguns até dividem algumas delas e contam mais, e dentre elas, a mais conhecida é o Castainho, que recebe palcos no Festival de Inverno, oficinas de arte e cultura, geralmente com temática afrodescendente.
Vereadora Carla Patrícia (de Zé de Vilaço) |
Entretanto, não temos durante o restante do ano um atrativo, que resgate o histórico heroico desta gente, remanescente dos africanos, e são fundamentais na identidade garanhuense.
Um museu pode fazer gerar recursos o ano todo, com empregos formais e atividades informais, otimizando a gastronomia regional. Também pode servir de espaço para cursos, com grande impacto social, sem contar as mostras e exposições que têm caráter histórico. É grande o potencial turístico de um investimento assim, impactando diversos outros segmentos, como a culinária e o artesanato.
Sem contar que existem recursos federais para este tipo de ação, através dos Ministérios da Cultura ou da Secretaria da Igualdade Racial. Acredito que o Instituto Garanhuns, consultado posteriormente, possa se integrar ao pedido significante da parlamentar de nossa cidade.
E tem mais, existe um movimento cultural que precisa de incentivo. Como é o caso da banda de Pífanos Folclore Verde, de Mestre Romão e Mestre João Faustino, que foi fundada em 1816 dentro de um quilombo que acabou dando origem ao Sítio Castainho. O Côco também tem tradição nas comunidades quilombolas de Garanhuns, e precisam receber atenção especial do Poder Público, como elemento que constitui a cultura local nativa.
O Museu pode impactar positivamente tudo isto daí! Ponto para a vereadora.