segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tony Ramos revive Getúlio Vargas



Sempre achei inadequado utilizar recursos da cultura para investir em eventos onde se confunde com o comercial, descartável. Dois exemplos: Festas com bandas de forró pornográfico e filmes água com açúcar, besteirois com personagens conhecidos da TV, sem nada que fique de cultural, somente para faturar nos cinemas.

Nosso cinema deve receber investimentos públicos (e particulares quando descontados nos impostos) que possam impactar nossa população mais que uma sessão de sorrisos esquecíveis em dez minutos.

Um bom exemplo de investimento em cinema é resgatar as boas histórias que temos. Biografias, contos, livros, acontecimentos em todos os lugares e gerações ao longo destes 500 anos.

Inúmeros personagens dariam bons filmes, e um deles teremos o prazer de ver na tela ainda este mês: Getúlio Vargas, que terá seus últimos dias de vida, até o suicídio, em um grande trabalho de Tony Ramos, que vive o ex-presidente.

Dinheiro da cultura deve ir para a cultura, e resta aos governantes atentarem para isto.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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